quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Rema, rema, rema.

Ontem mesmo me perguntaram o que a palavra 'rema' significa pra mim, então respondi com a letra da musica responsável pelo verbo que mais conjugo ultimamente...
"Quem bater primeiro a dobra do mar
dá de lá bandeira qualquer
aponta pra fé e Rema!"
Mas, não serviu pra que quem me perguntou tivesse entendido, e pelo simples fato de eu não querer parecer aquelas pessoas sem vocabulário próprio, expliquei:
nem sempre saímos do lugar (ou do caís) para ir atrás de nossos sonho e/ou futuro, e nos angustiamos quando vemos outras pessoas chegando lá, e então por um momento, o poeta por trás da música, suplica: "dá de lá bandeira qualquer", ou seja, me mostra onde você chegou pra me dar vontade de ir atrás, de me mover. Ter fé, em seja lá o que e então Remar. Remar no sentido caminhar, tentar conquistar, ir atrás, ou apenas um sinônimo inteiramente pessoal pra a palavra "força"!
Pra terminar, a continuação da dinastia:
"Clavo mi remo en el agua/ Llevo tu remo en el mío/ Creo que he visto una luz al otro lado del río/ (...) Sobre todo creo que no todo está perdido/Tanta lágrima, tanta lágrima y yo, soy un vaso vacío/ Oigo una voz que me llama casi un suspiro/ Rema, rema, rema-a Rema, rema, rema-a"

Créditos: Marcelo Camelo e Jorge Drexler

2 comentários:

Anônimo disse...

Quando se é sublime corre-se o risco de não se fazer entender. As pessoas rasas, dessas que se afundam raso, não entendem porque não sabem sentir, nem remar.
Quem disse que queremos ser entendidos? Não. Não mesmo. A gente só quer sentir e remar... forte e profundo. Usamos camelos como subterfugio [essa, por exemplo, não entenderam], não como esconderijo. Fracos se escondem, a gente?! Bom, a gente sente e rema, mais uma vez.


Amor, llevo tu remo en el mío.

Anônimo disse...

só lembre que o vento contrário não pode ser maior que a sua força de vontade de remar. quanto ao resto, pode ser da vida acostumar. ~