sábado, 1 de março de 2008

Folha de caderno, caneta e velas -

Escrevo numa noite escura, na absoluta falta de energia elétrica. Posso ver os livros abertos em meu cenário. Mas não há vontade de ler-los a luz de velas. Escrevo pra ver se a noite fica menos vazia ou se tenho algo pra dizer que nem eu mesmo saiba. Desse silêncio posso ouvir o barulho que a minha mente faz. Ouço músicas e atrito de dedos calejados nas cordas de um violão. Ouço vozes de um momento que se repete, que é INFINITO
Escrevo porque não disse ainda o quão só a distância nos deixa. Porque descobri um novo medo. MEDO de que nada venha a ser como antes. Verdadeira paúra de que o que aconteceu em outras noites tenha morrido dentro daquelas pessoas. Meus sonhos agora são repetições, como se algo gritasse que nada de novo há pra acontecer. A minha droga era abraços e a única doença era - é - a falta. Já não sei as horas mas hoje essa luz não volta, nenhuma luz volta! Talvez se eu falar pareça um idiota ou típico canceriano em crise de carência. Não, não é carência, ora, é a b s t i n ê n c i a.
Escrevo enquanto adio o inadiável. Enquanto afasto os livros que falam, gritam! Espantaria a solidão com um copo de vodka e cigarros talvez, mas prefiro citar nomes
Jéssica, Man, Moni, Tito, Rai, Dani, Felipe, Ian, Rike, Lai (...)
Que falta fazem os diálogos ensurdecedores e sem lógica. Falta faz a sensação pré-ato de afeto. Mas do que medo de ficar sem isso; eu tenho medo de me acostumar a viver assim.
Não quero ser como a maioria e aceitar tudo assim... Me perdi! Já não sei o que eu tô dizendo Quero que o mundo responda a minha não-pergunta. Eu quero o que já não tenho mais. Mas não sei pedir.

Com amor,

Victor

vinte e nove dos dois de dois mil e oito.


4 comentários:

Anônimo disse...

01/03/2008 - 22:58h pm


'medo de nada ser como era antes'... talvez por isso a gente se guarde, se afaste; pra ver se a dor diminui um pouco =/

eu deixo você sentir falta minha, pelo menos, se fôr a questão física, puq eu nunca vou te deixar sozinho e nunca vou deixar você ser sozinho!


[nossa luz continua dentro de nós]

Anônimo disse...

[nossa luz continua dentro de nós]

Anônimo disse...

Se isso é abstinência tenha a certeza de que estou em crise gravissima!!!

Preciso muito d vcs juntos outra vez...

Toda vez q assisto queridos amigos, me dói aquela música da entrada...
E cm disse Man, fico com medo d nd ser cm antes...

Eu amo tanto vcs!!!

E sinto tanto a tua falta, meu querido Petit Prince...

Te amo!!!

te seguirei, assim como o vento... disse...

por ser infinito n será esquecido eu te amo c todo amor meu pequeno...

[o coração da raposa ainda continua o msm, tu te tornas eternamente responsavel por aquilo q cativas] estarei aq sempre te dedicando o msm amor de antes